"Que mulher que não tem aquele cafajeste em sua vida? È, aquele mesmo, que te liga de madrugada bêbado quando deixa a namoradinha em casa, que quando você começa a esquece-lo, volta pra dizer que te ama e te deixar, mais algumas noites sem dormir. Que mulher que não volta de uma festa chorando, porque o tal do cafajeste pegou todas na noite, mas te dava aquela olhadinha de vez em quando que acabava com você?
Ele não presta, é galinha, só te quer como segunda opção... e mesmo assim, você largaria qualquer coisa, pra atender um telefonema dele. Tô certa? Sim, né. Pois bem, o cafajeste não tem jeito, ele gruda na gente. Podemos ficar com qualquer galã de novela, fazer terapia, encher a cara e a paciência das amigas, que no final, é com ele que acabamos nossa noite. Culpa dele? Não, culpa nossa. Que não sabemos dizer não e que quando dizemos, ligamos pra ele no outro dia cedo, pra se desculpar por medo dele não voltar mais.
Vocês devem estar esperando um conselho meu, pra esquecer desse cafajeste de uma vez por todas, não é? Mas eu sinceramente não descobri ainda, talvez com o tempo, talvez nem com o tempo, talvez um dia, a gente acorda não gostando mais dele, se é que isso pode ser possível. Acho que isso pode acabar, acabar com você. Porque todas nós temos o nosso "ponto fraco", aquele cafajeste que nunca vai nos deixar em paz. E você sabe, que no fundo, você não quer deixa-lo, que você vai estar ao lado do telefone quando ele te ligar e que quando ele cansar de tudo e todas, estará aí, esperando por ele. Verdade?"
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